As Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar (DTHA), são causadas pela ingestão de água ou alimentos contaminados. Há muitos tipos de DTHA que ocorrem no mundo todo e elas podem ser causadas por bactérias e suas toxinas, vírus, fungos, parasitos intestinais oportunistas ou substâncias químicas. 

Veja abaixo algumas dicas importantes para prevenir o risco de ocorrências por DTHA:

1. Higienizar as mãos para a manipulação de alimentos;
2. Higienizar hortaliças, frutas e legumes para remoção de resíduos de sujeiras e microrganismos patogênicos;
3. Evitar a contaminação cruzada, prevenindo intoxicações alimentares;
4. Conservar os alimentos corretamente, reduzindo o risco de crescimento microbiano e contaminação.

Para mais informações sobre essas doenças, visite aqui o e-book confeccionado pela Vigilância Sanitária Estadual do Paraná.

A Hepatite A, também chamada de “Hepatite Infecciosa”, é uma infecção causada pelo vírus A (HAV). Geralmente, apresenta um curso leve, mas a gravidade e o risco de complicações aumentam com a idade.

A transmissão ocorre pela via fecal-oral, ou seja, pelo contato de fezes com a boca. Está fortemente associada ao consumo de água e alimentos contaminados, além de condições precárias de saneamento e higiene. O vírus também pode ser transmitido pelo contato próximo entre familiares, pessoas em situação de rua e crianças em creches, assim como por práticas sexuais que favorecem a exposição fecal-oral, especialmente o sexo oral-anal.

Algumas recomendações para prevenção da Hepatite A: 

1. Lavar as mãos regularmente, especialmente após usar o banheiro e antes das refeições.
2. Higienizar frutas e vegetais com água tratada e cozinhar bem os alimentos, sobretudo frutos do mar.
3. Manter a limpeza de utensílios e usar instalações sanitárias adequadas.
4. Desinfetar superfícies em creches, escolas e restaurantes com hipoclorito de sódio.
5. Evitar contato com água contaminada e construir fossas longe de fontes de água.
6. Usar preservativos e higienizar-se antes e após relações sexuais.

⚠️ A vacina contra a Hepatite A é altamente eficaz e segura e é a principal medida de prevenção ⚠️

Para mais informações, visite aqui o site da SESA sobre Hepatites Virais.

A cólera é uma infecção intestinal aguda causada pela bactéria Vibrio cholerae (sorogrupos O1 e O139), transmitida por contaminação fecal-oral, água ou alimentos contaminados. A maioria dos casos é assintomática ou leve, mas, em formas graves, provoca diarreia intensa, vômitos e desidratação, podendo levar a complicações fatais sem tratamento adequado.

O período de incubação varia de algumas horas a cinco dias, sendo mais comum entre dois e três dias. A transmissão ocorre enquanto a bactéria é eliminada nas fezes, geralmente por poucos dias após a cura, mas, para vigilância, considera-se um período de 20 dias.

A doença está diretamente ligada ao saneamento inadequado. A prevenção envolve boas práticas de higiene e o consumo seguro de água e alimentos.

⚠️Quando não tratada prontamente e da forma correta, a Cólera pode evoluir para quadros mais graves e provocar complicações, como desidratação intensa, levando, inclusive, à morte ⚠️

Para mais informações, visite aqui o site do Ministério da Saúde sobre a Cólera.

A Poliomielite é uma doença contagiosa causada pelo poliovírus, que pode afetar crianças e adultos. A transmissão ocorre pelo contato com fezes ou secreções de pessoas infectadas. Em casos graves, pode causar paralisia, principalmente nos membros inferiores.

A vacinação é a única forma de prevenção, sendo essencial para crianças menores de cinco anos. No Brasil, não há circulação do poliovírus selvagem desde 1990, mas a doença ainda é endêmica no Afeganistão e no Paquistão e surtos esporádicos são registrados em ao menos 46 países no mundo. 

⚠️ A vacinação é a única forma de prevenção! Todas as crianças menores de cinco anos devem ser vacinadas conforme esquema de vacinação de rotina e na campanha nacional anual. Cuide da saúde do(a) seu(sua) filho(a)⚠️

Para mais informações sobre os países atualmente afetados, visite a iniciativa para erradicação global da poliomielite aqui. 

Animais peçonhentos são aqueles que produzem veneno e possuem estruturas naturais para injetá-lo, como presas, ferrões e cerdas urticantes.

No Brasil, os principais causadores de acidentes são algumas espécies de:

1. Serpentes
2. Escorpiões
3. Aranhas
4. Mariposas e larvas (lepidópteros)
5. Abelhas, formigas e vespas (himenópteros)
6. Besouros (coleópteros)
7. Lacraias (quilópodes)
8. Peixes venenosos
9. Águas-vivas e caravelas (cnidários)

Esses animais podem inocular veneno por meio de mordidas, picadas ou contato com estruturas tóxicas.

⚠️ Os animais peçonhentos podem matar ⚠️

Para mais informações sobre como prevenir e o que fazer em caso de acidente com animais peçonhentos, acesse aqui o site da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná sobre o tema.

A COVID-19 é uma infecção respiratória aguda causada pelo Coronavírus SARS-CoV-2, com alta transmissibilidade e potencial para formas graves. A transmissão ocorre por contato com pessoas ou superfícies contaminadas, gotículas e aerossóis, especialmente em locais fechados e mal ventilados.

O período de incubação varia de 2 a 14 dias. Os sintomas mais comuns são febre, tosse, fadiga, dor no corpo, perda de olfato e paladar, podendo haver também náuseas, vômitos e diarreia. Casos leves são comuns, mas a doença pode evoluir para quadros graves, principalmente em pessoas com fatores de risco.

A vacinação é o principal modo de prevenir formas graves e mortes. Medidas não farmacológicas como higienização das mãos, uso de máscaras, etiqueta respiratória, distanciamento físico e ventilação de ambientes ajudam a reduzir a transmissão. Em serviços de saúde, o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) e a desinfecção de superfícies são essenciais.

⚠️A COVID-19 pode causar complicações sérias e levar à morte, especialmente sem diagnóstico e tratamento adequados. A combinação entre vacinação e medidas preventivas é a melhor forma de proteção. ⚠️

Para mais informações, visite o site do Ministério da Saúde sobre a COVID-19.

A Gripe, ou Influenza, é uma infecção viral aguda do sistema respiratório, causada pelos vírus influenza dos tipos A e B, responsáveis por epidemias sazonais. A transmissão ocorre principalmente por gotículas expelidas ao falar, tossir ou espirrar, e também por contato com superfícies contaminadas. O período de incubação varia de 1 a 4 dias, e a transmissibilidade inicia-se até 48 horas antes dos sintomas, sendo mais intensa nas primeiras 72 horas da doença. ​

Os sintomas surgem de forma súbita e incluem febre alta, dor de garganta, tosse, dores no corpo e cabeça, calafrios, mal-estar, secreção nasal, fadiga e, em alguns casos, vômitos e diarreia. 

A vacinação anual é a principal forma de prevenção, especialmente para grupos prioritários como crianças, gestantes, idosos, profissionais de saúde e pessoas com doenças crônicas. Outras medidas preventivas incluem higiene frequente das mãos, uso de lenços descartáveis, etiqueta respiratória, ambientes ventilados e evitar contato com pessoas sintomáticas. ​

⚠️ A gripe pode evoluir para quadros graves, especialmente em grupos de risco, podendo levar a hospitalizações e, em casos extremos, ao óbito ⚠️

Para mais informações, visite o site da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná sobre a Influenza.

A Tuberculose é uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis, que afeta principalmente os pulmões, mas pode atingir outros órgãos, como os rins e ossos. Sua transmissão ocorre por gotículas respiratórias expelidas por pessoas infectadas. Os principais sintomas incluem tosse persistente, febre, suores noturnos e perda de peso.

O diagnóstico da Tuberculose é feito por meio de exames clínicos e laboratoriais, como o teste tuberculínico e a baciloscopia. O tratamento é realizado com uma combinação de antibióticos por um período de seis meses, sendo essencial o seguimento médico para evitar resistência medicamentosa.

A prevenção da Tuberculose inclui a vacinação com a BCG, que é eficaz na proteção contra formas graves da doença, e a adoção de medidas de controle, como o diagnóstico precoce e o tratamento adequado. Manter a saúde respiratória e evitar o contato com pessoas infectadas também são medidas importantes.

Para mais informações, acesse o site da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná.

​A Catapora, também conhecida como Varicela, é uma doença infecciosa altamente contagiosa causada pelo vírus Varicela-Zóster. Embora seja geralmente benigna em crianças, pode apresentar complicações graves em adultos, gestantes e pessoas com o sistema imunológico enfraquecido. A transmissão ocorre por via aérea, através de gotículas respiratórias expelidas por indivíduos infectados, e pelo contato direto com as lesões cutâneas.​

Os sintomas típicos incluem febre baixa, mal-estar, dor de cabeça e o aparecimento de erupções cutâneas que evoluem para bolhas com líquido e, posteriormente, formam crostas. O período de incubação varia de 10 a 21 dias após a exposição ao vírus. Em crianças saudáveis, a doença é geralmente autolimitada, mas em adultos e pessoas com condições de saúde comprometidas, pode levar a complicações como pneumonia, encefalite e infecções bacterianas secundárias.​

O tratamento da Catapora é principalmente sintomático, visando aliviar os sintomas e prevenir complicações. Em casos graves ou em indivíduos com risco aumentado, pode ser indicado o uso do antiviral aciclovir. A vacinação é a principal medida preventiva e está disponível no SUS. A vacina é aplicada em duas doses, sendo a primeira aos 15 meses de idade e a segunda aos 4 anos. Além disso, é recomendado o isolamento das pessoas infectadas até que todas as lesões estejam em crostas para evitar a disseminação do vírus.​

Para mais informações, visite o site do Ministério da Saúde sobre a Catapora.

O Sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por vírus, com alta transmissibilidade. A transmissão ocorre por via aérea, ao tossir, espirrar, falar ou respirar próximo de outras pessoas. O período de incubação varia de 8 a 13 dias, e a transmissão pode ocorrer de 6 dias antes até 4 dias após o aparecimento das manchas vermelhas na pele. ​

Os principais sintomas incluem febre alta (acima de 38,5°C), tosse seca, coriza, conjuntivite e manchas vermelhas que surgem no rosto e atrás das orelhas, espalhando-se pelo corpo. A persistência da febre após o aparecimento das manchas é um sinal de alerta, especialmente em crianças menores de 5 anos. ​

A vacinação é a principal forma de prevenção. O esquema vacinal inclui duas doses da vacina tríplice viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola) para pessoas de 12 meses a 29 anos, e uma dose para adultos de 30 a 49 anos. Crianças entre 6 meses e 11 meses e 29 dias devem ser vacinadas em situações de surto. ​

⚠️ O Sarampo pode causar complicações graves, como pneumonia, otite média aguda, encefalite e, em casos raros, levar à morte. A vacinação é essencial para evitar essas complicações e controlar a disseminação da doença. ⚠️​

Para mais informações, visite o site da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná sobre o Sarampo.

A Rubéola é uma infecção viral transmitida principalmente por gotículas respiratórias de pessoas infectadas. A doença é geralmente leve em crianças, mas pode causar complicações mais graves em adultos, especialmente em mulheres grávidas. A infecção durante a gestação pode resultar na Síndrome da Rubéola Congênita (SRC), que pode causar sérias malformações no recém-nascido, incluindo surdez, cegueira e problemas cardíacos. A transmissão ocorre principalmente no período de incubação e quando as erupções cutâneas começam a aparecer.

A Rubéola é uma doença evitável por meio da vacinação. A vacina contra a rubéola é segura e eficaz, sendo aplicada na infância e também recomendada para mulheres em idade fértil que não possuem histórico de vacinação ou infecção prévia. A vacinação tem contribuído significativamente para a eliminação da doença, especialmente em países com programas de imunização eficientes.

A prevenção da Rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita é essencial para evitar os riscos de complicações graves. Além da vacinação, é importante adotar medidas de higiene, como lavar as mãos frequentemente, e evitar o contato com pessoas infectadas, principalmente durante surtos. A vacinação de mulheres em idade fértil antes da gravidez é crucial para proteger os bebês de complicações.

Para mais informações, consulte o site da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná.

A meningite é uma infecção grave das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Pode ser causada por vírus, bactérias, fungos ou parasitas. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça intensa, rigidez no pescoço, vômitos e sensibilidade à luz. Em casos graves, pode levar a complicações como convulsões e sequelas neurológicas.

O tratamento varia conforme a causa da doença, sendo que a forma bacteriana é tratada com antibióticos. A forma viral, geralmente, requer apenas suporte clínico.

A vacinação é a principal medida preventiva, sendo essencial manter o calendário vacinal atualizado.

⚠️ A meningite é uma emergência médica e deve ser tratada imediatamente para evitar complicações graves e até a morte. ⚠️

Para mais informações, acesse o site da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná sobre meningite;

O HIV/AIDS é uma infecção causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), que ataca o sistema imunológico da pessoa, enfraquecendo a defesa do corpo contra infecções. O HIV é transmitido por meio do contato com fluidos corporais, como sangue, sêmen, secreções vaginais e leite materno. A principal forma de transmissão é por meio de relações sexuais desprotegidas, mas também pode ocorrer pela transfusão de sangue contaminado, pelo compartilhamento de agulhas e de mãe para filho durante a gestação, parto ou amamentação.

O período de incubação do HIV pode ser variável, com a pessoa podendo não apresentar sintomas logo após a infecção. Contudo, o vírus pode permanecer no corpo e, caso não tratado, pode evoluir para a AIDS, quando o sistema imunológico já está severamente comprometido. Embora a infecção pelo HIV não tenha cura, o tratamento com medicamentos antirretrovirais (ARVs) permite que as pessoas com HIV tenham uma vida saudável e com qualidade, além de reduzir a carga viral a níveis indetectáveis, o que também diminui a possibilidade de transmissão do vírus.

Para mais informações sobre o HIV/AIDS, acesse o site da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná.

​A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios: primário, secundário, latente e terciário. Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior. A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada ou para a criança durante a gestação ou parto.​

O diagnóstico da sífilis é realizado por meio de exames sorológicos, como o VDRL e o FTA-ABS. É importante que todas as gestantes realizem o teste para sífilis durante o pré-natal, para evitar a transmissão vertical da doença. O tratamento é eficaz com a administração de antibióticos, geralmente penicilina, e deve ser realizado conforme orientação médica.​

A prevenção da sífilis envolve o uso de preservativos em todas as relações sexuais e a realização de testes periódicos, especialmente para gestantes e pessoas com múltiplos parceiros sexuais. A detecção precoce e o tratamento adequado são essenciais para evitar complicações e transmissão da doença.​

Para mais informações sobre a sífilis, acesse o site da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná.

​A Hepatite B é uma infecção viral que afeta o fígado, podendo causar desde alterações leves até complicações graves, como cirrose e câncer hepático. A transmissão ocorre por meio do contato com sangue contaminado, relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de objetos pessoais como lâminas de barbear e agulhas, além da transmissão vertical de mãe para filho durante a gestação, parto ou amamentação.​

No Brasil, estima-se que cerca de 15% da população já tenha tido contato com o vírus da Hepatite B, sendo que aproximadamente 1% apresenta a forma crônica da doença. A infecção pode ser assintomática, o que dificulta o diagnóstico precoce. Por isso, é fundamental realizar exames periódicos para detectar a presença do vírus e iniciar o tratamento adequado.​

A prevenção da Hepatite B é realizada por meio da vacinação, que está disponível gratuitamente no SUS. Além disso, é importante adotar medidas de proteção, como o uso de preservativos em relações sexuais e evitar o compartilhamento de objetos pessoais que possam estar contaminados.​

Para mais informações sobre a hepatite B, acesse o site da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná.