Antes de Viajar

Orientações gerais:

  • Antes de viajar, tome medidas de preparação para que você possa permanecer seguro e saudável durante sua viagem.
  • Verifique quais vacinas ou medicamentos que você pode precisar e quais doenças ou riscos à saúde são uma preocupação em seu destino.
  • Certifique-se de estar com todas as suas vacinas de rotina em dia.
  • Marque uma consulta com seu médico de confiança ou um especialista em saúde de viagem  pelo menos 4 a 6 semanas antes de você partir. Eles podem ajudar você a obter vacinas, medicamentos e informações específicas do destino. Discutir suas preocupações com a saúde, itinerário e atividades planejadas com seu agente de viagens permite que eles deem conselhos e recomendações mais específicos.
  • Não se esqueça de levar uma cópia dos seus registros oficiais de imunização quando viajar.
  • Tome os medicamentos recomendados conforme as instruções. Se o seu médico prescrever medicamentos para você, tome-os conforme as instruções antes, durante e depois da viagem. 
  • Em caso de doença crônica, certifique-se de levar medicamentos suficientes para a duração de sua viagem, além de uma quantidade extra em casos de atrasos na viagem. Geralmente os nomes dos medicamentos são diferentes em outros países, o que leva a dificuldades para adquiri-los, além que podem não aceitar uma receita de outro país.
  • Medicamentos falsificados também são comuns em alguns países, então sempre tenha cuidado ao consumir medicamentos de fonte não confiável.

 

Fonte: CDC - U.S. Centers for Disease Control and Prevention

Travelers´ Health

Saúde do Viajante | CDC

 

Descubra se seu seguro de saúde cobre assistência médica no exterior. Viajantes geralmente são responsáveis ​​por pagar despesas hospitalares e outras despesas médicas do próprio bolso na maioria dos destinos. Certifique-se de ter um plano para  obter assistência no exterior, caso precise. Considere comprar  um seguro adicional  que cubra assistência médica e evacuação de emergência, especialmente se você estiver viajando para áreas remotas.

Existem diferentes tipos de seguro de viagem, como seguro de cancelamento de viagem, seguro de saúde de viagem e seguro de evacuação médica. 

Sempre verifique e monitore quaisquer avisos de viagem para seu destino.

Deixe cópias de documentos de viagem importantes (por exemplo, itinerário, informações de contato, cartões de crédito, passaporte, comprovante de matrícula escolar em caso de turismo de estudos) com alguém em casa, caso você os perca durante a viagem. Certifique-se de que alguém em casa saiba como entrar em contato com você em caso de uma emergência. Leve seus contatos de emergência com você o tempo todo.

Algumas outras dicas para se preparar para emergências:

  • Anote as informações de contato de pessoas ou serviços que você pode precisar enquanto estiver no exterior.
  • Entre em contato com alguém regularmente durante sua viagem.
  • Informe aos familiares que eles podem entrar em contato com a embaixada ou consulado do seu país de destino para obter ajuda caso estejam preocupados com sua segurança no exterior.
  • Prepare um  kit de saúde de viagem  com itens que você pode precisar, especialmente aqueles que podem ser difíceis de encontrar no seu destino. Inclua suas receitas e medicamentos de venda livre no seu kit de saúde de viagem e leve o suficiente para durar toda a sua viagem, além de um extra em caso de atrasos na viagem. Dependendo do seu destino, você também pode querer levar uma máscara, repelente de insetos, protetor solar (FPS 15 ou superior), desinfetante para as mãos à base de álcool, comprimidos de desinfecção de água e seu cartão de seguro saúde.
  • Acidentes de veículos motorizados são a principal causa de morte entre viajantes saudáveis.
  • Use sempre cinto de segurança, e as crianças devem andar em cadeirinhas de carro.
  • Fique alerta ao atravessar a rua, especialmente em países onde as pessoas dirigem no lado esquerdo da estrada.
  • Quando usar motocicleta, sempre use capacete.
  • Ande apenas em táxis marcados, sempre use cinto de segurança.
  • Evite vans ou ônibus superlotados e que tenham excesso de peso.
  • Não use telefones celulares enquanto dirige.
  • Não dirija à noite, especialmente em áreas desconhecidas ou rurais.
  • Conheça as leis de trânsito locais antes de dirigir.
  • Não faça uso de bebidas alcoólicas antes e enquanto estiver dirigindo.
  • Atravesse as ruas em uma faixa de pedestres ou cruzamento designado sempre que possível.
  • Evite usar dispositivos eletrônicos ou fones de ouvido ao caminhar. 
  • Não saia para caminhar se tiver bebido álcool.
  • Alimentos ou bebidas contaminadas podem causar diarreia e outras doenças em viajantes e atrapalhar sua viagem.
  • Viajantes para destinos de baixa ou média renda estão especialmente em risco.
  • Geralmente, alimentos servidos quentes são seguros para comer, assim como alimentos secos e embalados.
  • Bebidas engarrafadas e enlatadas são geralmente seguras para beber. 
  • Não consuma frutas ou vegetais cortados, eles podem ter sido contaminados durante a preparação.
  • Evite comer carne crua ou frutos do mar.
  • Evite comer alimentos de vendedores ambulantes.
  • Não beba água da torneira em países onde a água possa estar contaminada. A água da torneira pode ser desinfetada fervendo, filtrando ou tratando quimicamente.
  • Não use gelo em destinos com acesso limitado a água potável ou onde haja preocupação com água potável contaminada.
  • Lave as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de usar o banheiro e antes de comer. Se água e sabão não estiverem disponíveis, use um desinfetante para as mãos à base de álcool.
  • Viajantes com deficiência
  • Viajantes com sistema imunológico enfraquecido
  • Viajantes com uma doença crônica
  • Viajantes grávidas:
    • Antes de reservar um cruzeiro ou viagem aérea, verifique as políticas das companhias aéreas ou operadoras de cruzeiros para mulheres grávidas.
    • Algumas companhias aéreas permitem que você voe até 36 semanas, mas outras podem ter um limite inferior. Os cruzeiros podem não permitir que você viaje após 24 a 28 semanas de gravidez, e você pode precisar de uma declaração do seu médico declarando que está apta para viajar.
    • Evite destinos com risco de zika ou malária. 
    • Reconheça sinais e sintomas que requerem atenção médica imediata, incluindo dor pélvica ou abdominal, sangramento, contrações, sintomas de pré-eclâmpsia (inchaço incomum, dores de cabeça intensas, náuseas e vômitos e alterações na visão) e desidratação. 
    • Certifique-se de que sua apólice de saúde cubra a gravidez e complicações neonatais enquanto estiver no exterior.  Considere obter um seguro de evacuação médica também.

Faça uma consulta com seu médico de confiança.

Se você ou alguém próximo sofrer alguma lesão ou doença que não possa ser tratada com primeiros socorros básicos ou medicamento de venda livre, procure atendimento médico imediatamente.

Se durante ou após a viagem, você se sentir doente, procure atendimento médico e informe sobre as áreas para as quais viajou recentemente.

Viajar geralmente inclui ficar sentado por períodos de tempo, o que pode aumentar suas chances de desenvolver uma trombose venosa profunda, um tipo de coágulo sanguíneo que se forma em uma veia grande. Parte do coágulo pode se romper e viajar para os pulmões, causando um bloqueio repentino das artérias do pulmão, conhecido como embolia pulmonar. Embora esses tipos de coágulos sejam raros, eles são muito graves e podem causar a morte. Descubra quais medidas você pode tomar para evitar coágulos sanguíneos durante a viagem:

  • Levante-se ou caminhe ocasionalmente.
  • Selecione um assento no corredor quando possível para que você possa caminhar a cada 2-3 horas.
  • Se estiver viajando de carro, inclua pausas em sua programação de viagem para se alongar e caminhar.
  • Exercite os músculos da panturrilha e estique as pernas enquanto estiver sentado. Faça esses exercícios enquanto estiver sentado:
    • Levante e abaixe os calcanhares, mantendo os dedos dos pés no chão.
    • Levante e abaixe os dedos dos pés, mantendo os calcanhares no chão.
    • Aperte e solte os músculos das pernas.
  • Converse com seu médico sobre o uso de meias de compressão ou tomar remédios antes da partida se você tiver fatores de risco adicionais para coágulos sanguíneos.
  • Tomar aspirina para prevenir coágulos sanguíneos durante a viagem não é recomendado. Se você toma aspirina por outros motivos, consulte seu médico.
  • Treine adequadamente: muitos passeios e viagens de aventura podem ser fisicamente exigentes.
  • Conheça seus limites pessoais. Viagens de aventura geralmente são em locais remotos, onde o atendimento médico pode ser limitado, mudanças climáticas inesperadas podem acontecer e a comunicação pode não ser eficiente.
  • Verifique sua apólice de seguro médico, algumas não cobrem certos tipos de atividades de aventura.
  • Sempre siga as instruções de segurança de seu guia.
  • Use equipamento apropriado, como capacetes ou coletes salva-vidas.
  • Tome seus medicamentos recomendados conforme as instruções do seu médico.

Embora os viajantes de negócios possam enfrentar riscos de saúde únicos, muitos viajantes de negócios têm um risco semelhante de lesões e doenças como os viajantes de lazer. 

Além do estresse de viajar, viajantes de negócios também podem ficar estressados ​​devido ao seu trabalho e atividades. Para diminuir os efeitos do estresse na saúde, tente fazer o seguinte: Faça alimentações saudáveis, pratique exercícios regularmente, evite álcool, durma o suficiente, mantenha contato regular com amigos e familiares em casa.

Fique atento a mudanças em sua saúde mental.  Viajar e se adaptar a uma nova cultura e estilo de vida em outro país pode ser estressante e trazer novos problemas de saúde mental ou piorar os existentes se não forem tratados.

Siga as diretrizes de segurança e proteção. Quando estiver no seu país anfitrião, siga as leis locais e o código de conduta de estudo no exterior da sua instituição educacional para permanecer seguro durante sua viagem. Confira estas dicas adicionais para permanecer seguro durante sua viagem:

  • Leve uma fotocópia do seu passaporte e do carimbo de entrada, mas deixe o passaporte original em um local seguro ou protegido.
  • Leve com você informações de contato da embaixada ou consulado do seu país.
  • Não use roupas ou joias caras para evitar riscos de roubo ou perda.
  • Não viaje sozinho à noite. Evite becos escuros. Viaje com um companheiro, se possível.
  • Use um guia de viagem ou uma empresa de turismo confiável se você planeja alguma viagem de aventura, como surfe.
  • Não abuse de álcool ou outras drogas para evitar consequências para a saúde e se tornar alvo de crimes.
  • Use preservativos durante o sexo vaginal, oral ou anal para reduzir o risco de infecções sexualmente transmissíveis.

Se você se sentir doente ou se machucar durante sua viagem, procure assistência médica imediatamente. 

  • Se você estiver se sentindo mal antes da viagem, não viaje e pergunte à sua linha de cruzeiro sobre opções de remarcação ou reembolso.
  • Se você se sentir mal durante a viagem, relate seus sintomas ao centro médico do navio e siga suas recomendações.
  • Certifique-se de estar em dia com todas as vacinações de rotina. 
  • Membros da tripulação e companheiros de viagem frequentemente embarcam em um navio de cruzeiro vindos de destinos onde muitas doenças infectocontagiosas são comuns. 

Embora raros, desastres naturais como furacões, inundações, tsunamis, tornados ou terremotos podem ocorrer durante uma viagem. Os desastres naturais podem ferir gravemente um grande número de pessoas, contribuir para a propagação de algumas doenças, interromper o saneamento e interromper os serviços públicos normais. Os viajantes devem estar familiarizados com os riscos de desastres naturais em seu destino e sistemas de alerta locais, rotas de evacuação e abrigos. Siga as instruções fornecidas pelas autoridades locais de emergência e saúde pública.

Trabalhadores de ajuda humanitária auxiliam pessoas necessitadas devido a conflitos, desastres naturais, surtos, colapso de assistência médica ou infraestrutura e muito mais. A cada ano, dezenas de milhares de trabalhadores de ajuda humanitária internacional são mobilizados em todo o mundo. As mobilizações de ajuda humanitária podem durar de semanas a anos.

Interessante lembrar, que mais de 35% dos trabalhadores humanitários de longo prazo indicam um declínio em sua saúde pessoal durante suas missões. Durante o tempo em que os socorristas estão longe de casa, eles podem se encontrar em ambientes inseguros e podem enfrentar sofrimento emocional. Dependendo da situação, eles também podem estar em risco de doenças infecciosas, problemas de segurança e problemas de saúde mental. 

Planeje para o inesperado. É importante planejar eventos inesperados o máximo possível. Fazer isso pode ajudar você a obter assistência médica de qualidade ou evitar ficar preso em um destino. 

Como trabalhador humanitário, você pode precisar levar mais itens do que outros viajantes, especialmente se estiver indo para áreas onde os serviços médicos são limitados ou a água pode não estar limpa.

Considere incluir estes suprimentos:

  • Material de primeiros socorros
  • Filtro de água ou pastilhas de purificação
  • Alimentos não perecíveis
  • Luvas (borracha ou couro)
  • Mosquiteiro (em áreas com malária)
  • Par extra de óculos de grau
  • Papel higiênico
  • Kit de costura
  • Detergente para roupa
  • Lanterna e pilhas extras
  • Velas e fósforos ou isqueiro
  • Sacos com fecho de correr
  • Óculos de segurança
  • Preservativos
  • Suprimentos menstruais
  • Cópias de documentos importantes, como passaporte e licença médica (lembre de deixar cópias desses documentos em casa com um familiar).

O trabalho humanitário pode ser exigente, especialmente quando as instalações médicas em áreas de desastre são sobrecarregadas ou inexistentes. Se você estiver grávida, tiver uma doença crônica ou tiver um sistema imunológico enfraquecido, considere se há maneiras de você apoiar a missão sem viajar para o exterior.

Reuniões em massa são grandes números de pessoas em um local específico para um propósito específico. Reuniões em massa podem ser planejadas ou espontâneas e apresentam alguns riscos de saúde exclusivos para os participantes. 

Ao participar de uma reunião de massa, esteja ciente dos seguintes riscos:

  • Aglomeração: debandadas, desabamento de estruturas, feridos.
  • Infraestrutura ou higiene precárias: alimentos e água contaminados contribuem para a diarreia dos viajantes.
  • Temperaturas extremas: exposição excessiva ao sol e climas quentes, queimaduras pelo frio em climas frios.
  • Propagação de doenças infecciosas como COVID-19, gripe, sarampo, meningite. Participar de uma reunião em massa aumenta sua chance de ser exposto a vírus respiratórios.
  • Preocupações com segurança: terrorismo, crime, violência.

Verifique se o país onde a reunião em massa está sendo realizada tem um problema de saúde atual ou outra consideração relacionada à reunião em massa da qual você deva estar ciente.

A cada ano, milhões de pessoas viajam para outros países em busca de cuidados médicos, o que é chamado de turismo médico. Existem vários motivos para as pessoas fazerem esse turismo: para obter um procedimento mais barato do que em seu país de origem, para receber atendimento em uma clínica que compartilha sua cultura e seu idioma, para obter um procedimento ou terapia que não esteja disponível ou aprovado nos Estados Unidos.

Os procedimentos mais comuns aos quais as pessoas se submetem em viagem de turismo médico incluem cuidados odontológicos, cirurgia estética, tratamentos de fertilidade, transplante de órgãos e tecidos e tratamento de câncer.

O risco de complicações depende do destino, da instalação onde o procedimento está sendo realizado e se o viajante está com boa saúde para os procedimentos. Outros problemas que podem aumentar o risco de complicações de um viajante incluem: doenças infectocontagiosas, resistência antimicrobiana, qualidade do atendimento, desafios na comunicação e continuidade do cuidado.

Viajar após uma cirurgia pode aumentar o risco de coágulos sanguíneos, incluindo trombose venosa profunda. É aconselhável adiar viagens aéreas por 10 a 14 dias após cirurgias importantes, principalmente aquelas envolvendo tórax, para minimizar os riscos associados a mudanças na pressão atmosférica.

Verifique as qualificações do clínico que fará o procedimento e as credenciais da unidade onde o procedimento será feito.

Se você for para um país cujo idioma não seja o seu, determine com antecedência como você se comunicará com seu médico e outras pessoas que cuidarão de você.

Turismo sexual é uma viagem com o propósito específico de fazer sexo, tipicamente com profissionais do sexo comerciais. É diferente de fazer sexo casual durante uma viagem com outros viajantes ou moradores locais.

Tanto o turismo sexual quanto o sexo casual podem levar à transmissão do HIV e de outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), porque essas infecções podem ser comuns entre profissionais do sexo.

Algumas ISTs comuns, como a gonorreia, tornaram-se resistentes a medicamentos para tratamento em algumas partes do mundo. Viajantes internacionais que fazem sexo com novos parceiros no exterior são expostos a diferentes “redes sexuais”, o que pode levar à importação de ISTs resistentes a medicamentos.

Em alguns países, o trabalho sexual comercial é legal e culturalmente aceitável. Em alguns países, o turismo sexual apoia o tráfico sexual, uma das maiores indústrias criminosas do mundo.

Embora o trabalho sexual comercial possa ser legal em algumas partes do mundo, o tráfico sexual, o sexo com menores e a pornografia infantil são SEMPRE atividades criminosas de acordo com as leis brasileiras.

Alguém que se envolva nessas atividades em um país estrangeiro pode ser processado sob a lei daquele país enquanto estiver no exterior e poderá sofrer novos processos na volta ao seu país de origem.

Fonte: CDC - U.S. Centers for Disease Control and Prevention

Travelers´ Health

Saúde do Viajante | CDC

 

Região Norte

Mapa: CIEVS/PR, 2025

 

Malária: Causada pela picada do mosquito fêmea infectada por um parasito do gênero Plasmodium

Febre Amarela: Transmitida através de picadas de mosquitos. Forma de prevenção: Vacinação. Procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima. Lembrar que leva no mínimo 10 dias para fazer efeito.

Dengue: Transmitida através de picadas de mosquitos

Doença de Chagas: Transmitida através da picada do inseto barbeiro que está infectado pelo protozoário Trypanosoma cruzi. 

Hanseníase e Tuberculose: devem ser consideradas quando o viajante for passar longas temporadas na região (pelo menos 30 dias), devido à sua transmissão respiratória através de exposição prolongada e contínua com pessoa doente.

Doenças sexualmente transmissíveis, como HIV, Hepatite B, Sífilis também devem ser lembradas e prevenidas com vacinação (Hepatite B) e uso regular de preservativos (HIV e Sífilis).

A violência urbana é um agravo importante, sobretudo nas capitais.

 

 

Região Nordeste

Mapa: CIEVS/PR, 2025

 

Febre Amarela: Transmitida através de picadas de mosquitos. Forma de prevenção: Vacinação. Procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima. Lembrar que leva no mínimo 10 dias para fazer efeito.

Dengue: Transmitida através de picadas de mosquitos

Doença de Chagas: Transmitida através da picada do inseto barbeiro que está infectado pelo protozoário Trypanosoma cruzi. 

Tétano acidental: Forma de prevenção: vacinação.

Hanseníase e Tuberculose: devem ser consideradas quando o viajante for passar longas temporadas na região (pelo menos 30 dias), devido à sua transmissão respiratória através de exposição prolongada e contínua com pessoa doente.

Doenças sexualmente transmissíveis, como HIV, Hepatite B, Sífilis também devem ser lembradas e prevenidas com vacinação (Hepatite B) e uso regular de preservativos (HIV e Sífilis).

A violência urbana é um agravo importante, sobretudo nas capitais.

 

Região Centro Oeste

Mapa: CIEVS/PR, 2025

 

Doença de Chagas: Transmitida através da picada do inseto barbeiro que está infectado pelo protozoário Trypanosoma cruzi. 

Hantavirose: ocorre principalmente nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, mais frequentemente em áreas rurais, devido a transmissão estar relacionada à exposição de roedores silvestres.

Tuberculose: deve ser considerada quando o viajante for passar longas temporadas na região (pelo menos 30 dias) devido sua transmissão respiratória através de exposição prolongada e contínua com a pessoa doente. 

Febre Amarela: Transmitida através de picadas de mosquitos. Forma de prevenção: Vacinação. Procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima. Lembrar que leva no mínimo 10 dias para fazer efeito.

Dengue: Transmitida através de picadas de mosquitos.

Doenças sexualmente transmissíveis, como HIV, Hepatite B, Sífilis também devem ser lembradas e prevenidas com vacinação (Hepatite B) e uso regular de preservativos (HIV e Sífilis).

A violência urbana é um agravo importante, sobretudo nas capitais.

 

 

Região Sudeste

Mapa: CIEVS/PR, 2025

 

Hantavirose: mais frequentemente em áreas rurais, devido a transmissão estar relacionada à exposição de roedores silvestres.

Doença de Chagas: Transmitida através da picada do inseto barbeiro que está infectado pelo protozoário Trypanosoma cruzi. 

Febre Amarela: Transmitida através de picadas de mosquitos. Forma de prevenção: Vacinação. Procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima. Lembrar que leva no mínimo 10 dias para fazer efeito.

Tuberculose: deve ser considerada quando o viajante for passar longas temporadas na região (pelo menos 30 dias) devido sua transmissão respiratória através de exposição prolongada e contínua com a pessoa doente. 

Dengue: Transmitida através de picadas de mosquitos.

Doenças sexualmente transmissíveis, como HIV, Hepatite B, Sífilis também devem ser lembradas e prevenidas com vacinação (Hepatite B) e uso regular de preservativos (HIV e Sífilis).

A violência urbana é um agravo importante, sobretudo nas capitais.

Região Sul

Mapa: CIEVS/PR, 2025

 

Hantavirose: mais frequentemente em áreas rurais, devido a transmissão estar relacionada à exposição de roedores silvestres.

Doença de Chagas: Transmitida através da picada do inseto barbeiro que está infectado pelo protozoário Trypanosoma cruzi. 

Tuberculose: deve ser considerada quando o viajante for passar longas temporadas na região (pelo menos 30 dias) devido sua transmissão respiratória através de exposição prolongada e contínua com a pessoa doente. 

Dengue: Transmitida através de picadas de mosquitos.

Doenças sexualmente transmissíveis, como HIV, Hepatite B, Sífilis também devem ser lembradas e prevenidas com vacinação (Hepatite B) e uso regular de preservativos (HIV e Sífilis).

A violência urbana é um agravo importante, sobretudo nas capitais.

 

Fonte: Saúde do Viajante - Prefeitura de São Paulo - Maio/2018

Acesse aqui lista de países e confira as principais doenças infectocontagiosas e indicações de vacina.

Fonte: CDC - U.S. Centers for Disease Control and Prevention

Travelers´ Health

https://www.cdc.gov/index.html

⚠️ Poliomielite - 2025 ⚠️

 

Alguns destinos internacionais têm poliovírus circulando (listados abaixo e mostrados no mapa).

Antes de qualquer viagem internacional, certifique-se de que sua vacina contra a poliomielite esteja em dia.

Antes de viajar para qualquer destino listado abaixo, adultos que completaram a série de vacinação de rotina contra a poliomielite podem receber uma única dose de reforço vitalícia da vacina contra a poliomielite.

 

Os seguintes destinos têm poliovírus circulando (veja o mapa):

Afeganistão, Argélia, Angola, Benim, Burkina Faso, Camarões, Chade, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Djibuti, Egito, Guiné Equatorial, Etiópia, Finlândia, Guiana Francesa, Gâmbia, Gaza, Alemanha, Gana, Guiné,  Indonésia, Israel, Quênia, Libéria, Mali, Moçambique, Níger, Nigéria, Paquistão, Papua Nova Guiné, Polônia, Senegal, Serra Leoa, Somália, Sudão do Sul, Espanha, Sudão, Uganda, Reino Unido, Iémen, Zimbábue.

Mapa polio junho 2025

 

O que os viajantes podem fazer para prevenir a poliomielite?

Devem se vacinar contra a poliomielite, consulte seu médico de confiança.

Crianças e adultos devem manter suas vacinas de rotina contra a poliomielite em dia.

 

⚠️ Febre Amarela na América do Sul ⚠️

Um aumento no número de casos de febre amarela foram relatados em partes da América do Sul.

Alguns desses casos foram relatados em novas áreas na Bolívia, Colômbia e Peru, que fazem fronteira com áreas onde a vacinação era historicamente recomendada (veja o mapa). Viajantes para essas áreas recentemente afetadas (veja o mapa) agora são recomendados a se vacinar.

Os viajantes que serão vacinados devem vacinar-se pelo menos 10 dias antes da viagem.

 

Converse com um profissional de saúde se tiver dúvidas sobre a vacina contra a febre amarela. A vacina contra a febre amarela  não é recomendada para algumas pessoas:

  • Crianças menores de 9 meses de idade.
  • Mulheres amamentando crianças menores de 6 meses de idade.
  • Pessoas com alergia grave ao ovo.
  • Pessoas que vivem com HIV e que tem contagem de células CD4 menor que 350.
  • Pessoas em tratamento com quimioterapia/radioterapia.
  • Pessoas portadoras de doenças autoimunes.
  • Pessoas submetidas a tratamento com imunossupressores (que diminuem a defesa do corpo).
  • Fonte: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/f/febre-amarela

 

Viajantes com destino a áreas afetadas devem tomar medidas para evitar picadas de mosquito .

Viajantes devem procurar atendimento médico se apresentarem:  febre, calafrios, dor de cabeça, dor nas costas ou dores musculares durante ou após viagens a uma área afetada. Os viajantes devem informar ao seu profissional de saúde que estiveram em uma área onde há relatos de casos de febre amarela.

 

Febre amarela americas junho 2025

 

 

⚠️ Oropouche em partes do Brasil e do Panamá ⚠️

 

Existem surtos de Oropouche no Espírito Santo, Brasil, e na província de Darién, Panamá.

Um Aviso de Saúde para Viagens de Nível 1 foi emitido para Oropouche nas Américas, incluindo outras áreas do Brasil e do Panamá.

Todos os viajantes para as áreas afetadas (veja o mapa) devem tomar medidas para:

  • Evitar picadas de insetos  durante a viagem.
  • Considerar usar preservativos ou não fazer sexo durante a viagem e por 6 semanas após retornar da viagem.

Gestantes devem reconsiderar viagens não essenciais para o Espírito Santo, Brasil, ou para a província de Darién, Panamá. Se a viagem for inevitável, essas viajantes devem  seguir rigorosamente as recomendações de prevenção contra Oropouche.

O vírus é transmitido principalmente por um inseto da espécie Culicoides paraensis, conhecido como maruim, meruim, muruim ou mosquito-pólvora.

O vírus Oropouche foi encontrado no sêmen, mas não se sabe se pode ser transmitido por via sexual. Não há relatos de casos de transmissão sexual do vírus Oropouche.

A doença pode ocorrer em pessoas de qualquer idade e muitas vezes é confundida com dengue.

 

Situação atual

Durante o verão de 2024, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) emitiu vários alertas epidemiológicos sobre casos de Oropouche, incluindo mortes, nas Américas. Também houve preocupações sobre o aumento de possíveis casos de transmissão do vírus Oropouche de gestantes para o feto, associado a mortes fetais e anomalias congênitas. 

 

O que os viajantes podem fazer para proteger a si mesmos e aos outros

Todos os viajantes com destino ao Espírito Santo, Brasil, ou à província de Darién, Panamá, devem tomar medidas para evitar picadas de insetos durante a viagem, a fim de se protegerem da infecção. Devem também evitar picadas de insetos por 3 semanas após a viagem, para evitar a possibilidade de transmitir o vírus a outras pessoas, caso estejam em áreas com alta atividade de mosquitos e mariposas.

Gestantes devem reconsiderar viagens não essenciais para o Espírito Santo, Brasil, ou para a província de Darién, Panamá. Se a viagem for inevitável, esses viajantes devem  seguir  rigorosamente as recomendações de prevenção contra Oropouche.

Embora não se saiba se o Oropouche pode ser transmitido por meio do sexo, viajantes e seus parceiros preocupados com a possibilidade de transmitir o Oropouche por meio do sexo podem considerar o uso de preservativos ou não fazer sexo durante a viagem e por 6 semanas após o retorno da viagem.

Viajantes que apresentarem febre alta, dor de cabeça, dores musculares, rigidez nas articulações, náuseas, vômitos, calafrios ou sensibilidade à luz durante ou até 2 semanas após a viagem devem:

  • Procurar atendimento médico imediatamente e informar ao seu médico quando e para onde viajou. 
  • Não tomar aspirina ou outros AINEs (por exemplo, ibuprofeno) para reduzir o risco de sangramento.
  • Continuar a prevenir picadas de insetos durante a primeira semana da doença para evitar maior disseminação em áreas onde mosquitos estejam ativos.
  • Viajantes do sexo masculino que apresentarem sintomas ou forem diagnosticados com Oropouche devem revisar recomendações adicionais de prevenção relacionadas à transmissão sexual e possível doação de sêmen.

 

Para clínicos

Os profissionais de saúde devem informar as mulheres grávidas que consideram viajar para áreas com transmissão do vírus Oropouche sobre os possíveis riscos para o feto. Se uma mulher grávida decidir viajar, aconselhe-a a prevenir picadas de insetos.

Uma publicação recente descreve um paciente com a doença do vírus Oropouche que teve vírus e RNA viral detectados em fluidos corporais, incluindo sêmen. Não houve relatos de transmissão do vírus Oropouche por meio de atividade sexual até o momento. O CDC tem recomendações provisórias sobre como aconselhar os pacientes sobre a possível transmissão sexual.

 

Mapa: Áreas no Brasil e no Panamá com um número elevado de casos de Oropouche

Oropouche Brasil e Panamá

 

 

⚠️ Dengue ⚠️

 

A dengue é uma doença causada por um vírus transmitido pela picada de mosquitos. A doença pode levar até 2 semanas para se desenvolver, com duração geralmente inferior a uma semana.

Os sintomas da dengue incluem: febre, dor de cabeça, náusea, vômito, erupção cutânea, dores musculares e articulares e sangramento leve.

A dengue pode se agravar em poucas horas. A dengue grave é uma emergência médica, geralmente exigindo hospitalização.

Em casos graves, os efeitos na saúde podem incluir hemorragia (sangramento descontrolado), choque (pressão arterial muito baixa), falência de órgãos e morte. 

 

A dengue é um risco durante todo o ano em muitas partes do mundo, com surtos geralmente ocorrendo a cada 2–5 anos.

Alguns países estão relatando um aumento no número de casos da doença.

A dengue é transmitida por picadas de mosquito.

Viajantes para áreas de risco devem evitar picadas de mosquito usando um  repelente de insetos que sejam certificados e registrados na Vigilância Sanitária, devem vestir camisas de manga comprida e calças compridas quando estiverem ao ar livre e dormindo em um quarto com ar-condicionado ou em um quarto com telas nas janelas.

 

Qual é a situação atual?

Os países listados abaixo estão relatando números de casos acima do normal, o CDC identificou um número de casos de dengue acima do esperado entre viajantes dos EUA que retornam desses países. Viajantes que visitam esses países podem estar sob maior risco:

Brasil, Ilhas Cook, Colômbia, Comores, Equador, Fiji, Polinésia Francesa, Guadalupe, Guatemala, Kiribati, Panamá, Filipinas, Samoa, Sudão, Tonga.

Os países são adicionados a esta lista com base em dados disponíveis publicamente. Nem todos os países com transmissão de dengue estão nesta lista. Os viajantes devem adotar medidas de prevenção em todas as áreas com risco de dengue.

 

Mapa dengue junho 2025

 

 

 

 

⚠️ Sarampo global ⚠️

 

O sarampo  é um vírus altamente contagioso que pode ser facilmente transmitido de uma pessoa infectada para outras por meio de tosse e espirros.

O vírus do sarampo pode sobreviver por até duas horas no ar ou em superfícies após uma pessoa infectada deixar o local. Outras pessoas podem se infectar se respirarem o ar contaminado ou tocarem a superfície infectada e, em seguida, tocarem os olhos, o nariz ou a boca. As pessoas podem transmitir o sarampo até quatro dias antes ou quatro dias depois do início da erupção cutânea.

Os sinais e sintomas do sarampo incluem erupção cutânea vermelha e irregular, febre alta, tosse, coriza ou olhos vermelhos e lacrimejantes.

O sarampo pode ser grave em qualquer idade e levar a complicações graves, como pneumonia (infecção dos pulmões), encefalite (inchaço do cérebro) e morte. Complicações mais comuns incluem infecções de ouvido e diarreia. Algumas pessoas têm maior probabilidade de sofrer complicações do sarampo, incluindo crianças menores de 5 anos, adultos maiores de 20 anos, gestantes e pessoas com sistema imunológico comprometido, como leucemia ou infecção pelo HIV.

Todos os viajantes internacionais devem ser totalmente vacinados contra o sarampo, caxumba e rubéola, de acordo com  as recomendações de vacinação.

 

Viajantes internacionais correm risco de contrair sarampo se não tiverem sido vacinados pelo menos duas semanas antes da partida, OU nunca terem tido sarampo no passado.

Viajantes devem procurar atendimento médico caso apresentem erupção cutânea, febre alta, tosse, coriza ou olhos vermelhos e lacrimejantes durante a viagem ou até 3 semanas após a viagem. Pessoas que suspeitam de sarampo devem  informar a unidade de saúde antes de viajar. Ligar com antecedência permite que a equipe da unidade de saúde tome medidas para garantir que o sarampo não se espalhe na unidade.

 

Qual é a situação atual?

O sarampo é um risco constante em todo o mundo, e cada vez mais viajantes internacionais estão sendo infectados. Viajantes podem contrair sarampo em diversos ambientes de viagem, incluindo centros de viagens como aeroportos e estações de trem, em transportes públicos como aviões e trens, em atrações turísticas e em grandes eventos lotados. Viajantes infectados podem trazer a doença de volta para suas comunidades de origem, onde ela pode se espalhar rapidamente entre pessoas que não estão imunes. O CDC recomenda que todos os viajantes sejam totalmente vacinados contra o sarampo antes de viajar para qualquer destino internacional.

O que os viajantes podem fazer para se proteger e proteger outras pessoas do sarampo?

  • Tomar o esquema vacinal recomendado contra o sarampo é a melhor maneira de se proteger.
  • Viajantes que não têm certeza se eles ou seus companheiros de viagem estão totalmente protegidos contra o sarampo devem agendar uma consulta com seu médico pelo menos 6 semanas antes de viajar para que tenham tempo suficiente para serem totalmente vacinados.
  • Algumas pessoas não devem tomar a vacina contra sarampo ou devem esperar. Viajantes que não puderem receber a vacina contra sarampo com segurança devem conversar com seu médico e considerar adiar a viagem.
  • Os viajantes devem ligar para um médico se acharem que têm sarampo ou foram expostos ao sarampo.

 

O que os médicos podem fazer?

Um autorrelato de vacinação contra sarampo ou histórico autorrelatado de infecção por sarampo não é evidência suficiente de proteção. De acordo com as recomendações do Comitê Consultivo sobre Práticas de Imunização (ACIP), os médicos devem vacinar qualquer pessoa com 6 meses ou mais que viaje para o exterior e que não tenha documentação escrita de vacinação ou outra evidência de imunidade contra o sarampo.

 

Fonte: CDC - U.S. Centers for Disease Control and Prevention

https://wwwnc.cdc.gov/travel/notices

Fonte: CDC - U.S. Centers for Disease Control and Prevention

Travelers´ Health

Saúde do Viajante | CDC

 

Ao voltar de viagem se notar qualquer sinal ou sintoma,
procure atendimento médico e informe por quais lugares passou.