Vacinas para quem viaja para outro país

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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), não há calendário internacional de vacinação para todos os viajantes. Para cada situação é adotada recomendação personalizada, de acordo com os países a serem visitados, dependendo do tipo, duração e tempo disponível para aplicação da vacina antes da partida.

Certifique-se de que suas vacinas de rotina estejam em dia, de acordo com as recomendações de seu país de origem, pois é uma medida eficaz e segura para a prevenção de várias doenças. Confira o Calendário Básico de Vacinação do Brasil.

POLIOMIELITE

Antes de viajar para áreas com transmissão ativa de poliovírus, os viajantes de países livres de poliomielite devem assegurar que tenham completado o esquema de vacina antipólio adequado à idade, de acordo com o respectivo calendário nacional de imunização. Os viajantes adultos em áreas infectadas com poliomielite que já receberam três ou mais doses de vacina também devem receber outra dose única de reforço. Os viajantes para áreas infectadas com poliomielite que não tenham recebido anteriormente nenhuma dose de vacina contra a pólio devem completar o cronograma primário de vacinação contra a doença antes da partida.

Para saber os países em que a poliomielite é endêmica ou aqueles que atualmente apresentam transmissão ativa do poliovírus selvagem ou derivado de vacina, veja  outras informações sobre a doença no mundo.

Aqui informações técnicas mais detalhadas da Organização Mundial da Saúde .

SARAMPO e RUBÉOLA

No Brasil, em 2018, houve a confirmação dos primeiros casos de sarampo, após o registro dos últimos casos da doença no ano de 2015, e o recebimento da certificação da eliminação do vírus em 2016. Em 2018 foram confirmados 10.346 casos da doença. No ano de 2019, após um ano de franca circulação do vírus, o país perdeu a certificação de “país livre do vírus do sarampo”, dando início a novos surtos, com a confirmação de 20.901 casos da doença. Em 2020 foram confirmados 8.448 casos, e em 2021 até a Semana Epidemiológica (SE) 9, 235 casos de sarampo foram confirmados.

Considerando a situação epidemiológica provocada pela pandemia do coronavírus, e o fato de alguns estados manterem a circulação do vírus do sarampo, o MS recomenda que as ações de vacinação na rotina sejam mantidas. O MS recomenda, ainda, que os processos de trabalho das equipes sejam planejados de forma a vacinar o maior número de pessoas contra o sarampo, conforme o Calendário Nacional de Vacinação e, ao mesmo tempo, evitar aglomerações para diminuir o risco de contágio pela covid-19. Nesse sentido, a Secretaria Municipal de Saúde de cada município e a rede de serviços de Atenção Primária à Saúde / Estratégia Saúde da Família devem estabelecer parcerias locais com instituições públicas e privadas, a fim de descentralizar o máximo possível a vacinação para além das unidades básicas de saúde. Além disso, cada município deve estabelecer estratégias, considerando ampliar as coberturas vacinais, no intuito de atingir a meta de pelo menos 95% de cobertura para as doses 1 e 2 da vacina tríplice viral, de forma homogênea.

É importante que todas as pessoas de 12 meses até 59 anos de idade estejam vacinadas contra o sarampo, de acordo com as indicações do Calendário Nacional de Vacinação.

Nos locais com circulação do vírus do sarampo, as crianças que receberem a dose zero da vacina tríplice viral entre 6 e 11 meses e 29 dias (dose não válida para fins do Calendário Nacional de Vacinação) deverão manter o esquema previsto: aos 12 meses com a vacina tríplice viral; e aos 15 meses com a vacina tetra viral, ou tríplice viral mais varicela, respeitando o intervalo de 30 dias entre as doses. Os profissionais de saúde devem avaliar a caderneta de vacinação durante todas as oportunidades de contato com as pessoas de 12 meses a 59 anos de idade, como em consultas, durante o retorno para exames de rotina, nas visitas domiciliares, etc., e recomendar a vacinação quando necessária.

 

FEBRE AMARELA

Se você vai fazer algum tipo de turismo ecológico, em áreas rurais ou de matas (Áreas com Recomendação de Vacinação - ACRV), a vacina contra a febre amarela é altamente recomendada. De dose única, deve ser aplicada com pelo menos 10 dias de antecedência da data da viagem.

Como medida de controle da febre amarela, alguns países exigem dos viajantes o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP) para o ingresso em seu território. Acesse a lista dos países que fazem essa exigência no site da Organização Mundial de Saúde.

A vacina contra febre amarela está disponível nas unidades de saúde, onde será aplicada e registrada no Cartão Nacional de Vacinação, com o número do lote da vacina e o local em que foi realizada. Para ter validade como comprovante de vacinação para a viagem, no entanto, será necessária a emissão do Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP).

Para emitir o Certificado (CIVP) você precisa:

  • Apresentar documento de identidade oficial com foto (carteira de identidade, passaporte, carteira de motorista válida, etc) ou Certidão de Nascimento;
  • Apresentar o Cartão Nacional de Vacinação preenchido corretamente com a data da administração da vacina, lote da vacina, assinatura do profissional que realizou e identificação da unidade de saúde;
  • Comparecer a um Centro de Orientação de Viajantes da Anvisa.

Os Centros de Orientação para a Saúde do Viajante da Anvisa e serviços credenciados executam atividades de orientação aos viajantes sobre cuidados com a saúde e emitem o CIVP. Os que estão sob gestão privada emitem o CIVP somente para viajantes vacinados no próprio serviço.

A emissão do CIVP depende da assinatura do viajante no ato, sendo imprescindível sua presença (RDC nº 21 de 31/03/2008, inciso III do Art. 1º do Anexo II). Para menores de idade, os pais, tutores ou curadores, podem solicitar a emissão do certificado e devem firmá-los na presença do agente de saúde autorizado.

Em caso de perda ou extravio do CIVP, o viajante deverá procurar um dos Centros de Orientação de Viajantes para emitir gratuitamente uma nova via do certificado.

Para um rápido atendimento nesses serviços, você pode se cadastrar antecipadamente no endereço eletrônico da Agência Nacional e Vigilância Sanitária (Anvisa).

Consulte aqui os Centros de Orientação ao Viajante no Paraná .

Isenção de vacinação

Para casos em que a vacinação é contraindicada, deverá ser emitido o Atestado de Isenção de Vacinação. A emissão deste certificado é realizada pelo médico. Recomenda-se a utilização do modelo de atestado de isenção  da ANVISA.