Influenza

Fonte: Organização Mundial da Saúde, Ministério da Saúde (MS) e Secretaria de Estado da Saúde do Paraná
 

BRASIL

As informações referem-se ao período entre as semanas epidemiológicas (SE) 01 a 43 de 2018, ou seja, casos com início de sintomas de 31/12/2017 a 27/10/2018.

A positividade para influenza e outros vírus respiratórios entre as amostras com resultados cadastrados e provenientes de unidades sentinelas foi de 27,3% (4.158/15.258) para Síndrome Gripal- SG e de 36,9% (949/2.571) para Síndrome Respiratória Aguda Grave- SRAG em UTI.

Foram confirmados para Influenza 24,9% (6.593/26.460) do total de amostras com classificação final de casos de SRAG notificados na vigilância universal, com predomínio do vírus Influenza A(H1N1)pdm09. Entre as notificações dos óbitos por SRAG, 27,7% (1.352/4.878) foram confirmados para influenza, com predomínio do vírus Influenza A(H1N1)pdm09.

PARANÁ

Até a SE 39 (31/12/2017 a 29/09/2018) foram notificados 4.075 casos de SRAG residentes no Paraná. Destes, 15,7% (638) foram confirmados para Influenza . Dos 633 óbitos notificados por SRAG, 16,7% (106) foram confirmados para o vírus Influenza ( Mapa 1).

influenza

A DOENÇA

A influenza é uma infecção respiratória aguda, causada pelos vírus A e B. O vírus A está associado a epidemias e pandemias. É um vírus de comportamento sazonal e tem aumento no número de casos entre as estações climáticas mais frias, podendo haver anos com menor ou maior circulação do vírus. Habitualmente em cada ano circula mais de um tipo de influenza concomitantemente (exemplo: influenza A (H1N1)pdm09, influenza A (H3N2) e influenza B).

A doença tem início súbito e, na maior parte dos casos, tem cura espontânea, entre sete e dez dias. Em algumas situações, podem ocorrer complicações como pneumonia e insuficiência respiratória, configurando um quadro denominado de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Essas complicações são mais comuns em grupos mais vulneráveis, como pessoas com mais de 60 anos, crianças menores de dois anos, gestantes e portadores de doenças crônicas.
 

PRINCIPAIS SINTOMAS

Febre repentina;
Tosse;
Dor de garganta;
Dor de cabeça;
Dores musculares;
Dores nas articulações;
Dores nas costas;
Falta de ar, cansaço;
Calafrio.

A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias. Os sintomas respiratórios como a tosse e outros, tornam-se mais evidentes com a progressão da doença e mantêm-se em geral de três a cinco dias após o desaparecimento da febre. Alguns casos apresentam complicações graves, como pneumonia, necessitando de internação hospitalar. Devido aos sintomas em comum, pode ser confundida com outras viroses respiratórias causadoras de resfriado.

 

RECOMENDAÇÕES

Indivíduos que apresentem sintomas de gripe são orientados a:

  • Evitar sair de casa em período de transmissão da doença (até 7 dias após o início dos sintomas);
  • Restringir ambiente de trabalho para evitar disseminação;
  • Evitar aglomerações e ambientes fechados, procurando manter os ambientes ventilados;
  • Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos;

* O serviço de saúde deve ser procurado imediatamente caso apresente algum desses sintomas: dificuldade para respirar, lábios com coloração azulada ou roxeada, dor ou pressão abdominal ou no peito, tontura ou vertigem, vomito persistente, convulsão.

Para evitar a gripe ou a sua transmissão também deve-se fazer uso de medidas preventivas como: higienizar as mãos com água e sabão ou com álcool gel, principalmente depois de tossir ou espirrar; depois de usar o banheiro, antes de comer, antes e depois de tocar os olhos, a boca e o nariz; evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies potencialmente contaminadas (corrimãos, bancos, maçanetas etc.). Manter hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, ingestão de líquidos e atividade física.

Pessoas com síndrome gripal devem evitar contato direto com outras pessoas, abstendo-se de suas atividades de trabalho, estudo, sociais ou aglomerações e ambientes coletivos.O planejamento de uma viagem deve considerar previamente a situação epidemiológica da localidade de destino.

Recomenda-se aos viajantes para áreas com evidência de circulação de Influenza A (H1N1), (H5N1) e (H7N9), evitar contato com animais vivos em mercados ou granjas.

Os portadores sintomáticos deverão buscar assistência para tratamento e notificação imediata no caso de apresentar febre, tosse, dor de garganta ou dispneia, com história de exposição nos últimos 15 dias a áreas afetadas.
 

PREVENÇÃO

  • Lavar bem as mãos frequentemente com água e sabão;
  • Evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies;
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal;
  • Cobrir a boca e o nariz com o antebraço ou lenço descartável ao tossir ou espirrar;
  • Manter os ambientes arejados, com portas e janelas abertas.

VIGILÂNCIA

A vigilância da influenza no Brasil é composta pela vigilância sentinela de síndrome gripal (SG), de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTI) e pela vigilância universal de SRAG. A vigilância sentinela conta com uma rede de unidades distribuídas em todas as regiões geográficas do país e tem como objetivo principal identificar os vírus respiratórios circulantes, além de permitir o monitoramento da demanda de atendimento por essa doença. A vigilância universal de SRAG monitora os casos hospitalizados e óbitos com o objetivo de identificar o comportamento da influenza no país para orientar na tomada de decisão em situações que requeiram novos posicionamentos do Ministério da Saúde e Secretarias de Saúde Estaduais e Municipais. Os dados são coletados por meio de formulários padronizados e inseridos em sistemas de informação.

Em caso de dúvidas, a população pode ligar para a Secretaria de Saúde do Estado do Paraná: 0800 643 8484

Atendimento aos profissionais de saúde:
(41) 3330 4561 (DVVTR)
(41) 3330 4492 (CIEVS)
(41) 3330 4493 (CIEVS)

 

 

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